CRONICA DE ELVAS

Joaquim Bastinhas maestria e poder em Elvas Cartel importante o do passado sábado, 17 de Maio em Elvas, na corrida a favor da APPACDM de Elvas, e ao qual o publico marcou presença ao preencher dois terços da lotação do Coliseu Elvense. Lidaram-se 6 toiros da ganadaria “Passanha”, que foram encastados e mansos, destacando-se o terceiro, quarto e quinto a proporcionarem melhores condições de lide. Quanto aos cavaleiros, Moura e Bastinhas demonstraram todo o seu saber e experiência, com o de Elvas a arrancar um grande êxito, já que onde faltou toiro sobrou cavaleiro. Aliás Joaquim Bastinhas, durante toda a lide, sentiu bem o carinho que o público em geral tem por si, sobretudo o da sua cidade. Tito Semedo teve uma lide em crescendo e que agradou ao público.
Rui Fernandes entendeu na perfeição o seu oponente e com o seu toureio bulidor, saiu da arena de Elvas com a sua cotação em alta. João Moura Caetano, frente ao quinto da noite, um toiro que se arrancou duas vezes de largo no início da sua actuação e apesar mesmo de não ter resultado a reunião, por faltar toiro no momento do ferro, no primeiro comprido da série, Moura Caetano tocou rapidamente no público.
Nos curtos elegeu terrenos mais em curto e ferro a ferro, conquistou a assistência, com uma lide onde há que destacar ainda a forma com que rematou cada ferro. Com  uma segunda parte da corrida, onde era bem visível a competência renhida entre os cavaleiros, saiu o sexto da noite para Marcos Tenorio Bastinhas, que saiu “ por todas”, como se diz em vocabulário taurino, perante um toiro nada fácil, que ora se parava,
ora arrancava-se com dureza, até acabar por se fixar nos médios, para daí acudir aos cites sempre renitente. Marcos Tenorio Bastinhas aceitou o desafio do seu oponente e com aquele valor e raça que o caracteriza, expôs-se e expôs as montadas a terrenos de muito compromisso, arrancando o êxito que o toiro teimou sempre em negar-lho, vencendo-o de forma inequívoca, reafirmando todo o seu poder ao encerrar a sua
actuação com um soberbo par de bandarilhas montado no “Cartier”, encerrando da melhor forma uma noite de toiros no Coliseu de Elvas, em que o publico certamente ficou com vontade de regressar. Quanto aos G.F. Amadores de Alter do Chão, Elvas e Redondo estiveram em bom plano, pegando com acerto e suplantando com facilidade as dificuldades que os “Passanhas” por vezes levantaram. Dirigiu com acerto, como é seu timbre, Agostinho Borges